Com saúde não se brinca

Por Portal Opinião Pública 15/08/2019 - 09:20 hs
Foto: Divulgação / Governo de SP

 

Nos últimos dias, acompanhando as ações da Prefeitura de Mauá e o noticiário regional, vimos que o Executivo mauaense e a FUABC estão travando uma nova guerra. De um lado, a prefeita Alaíde quer romper qualquer vínculo com a Fundação, que por sua vez cobra valores que a administração pública lhe deve. E nesse cabo de guerra, o único prejudicado é o povo mauaense.

Qualquer que seja o desfecho deste imbróglio, seja com o rompimento total com a Fundação e a contratação emergencial de uma empresa para gerir a saúde no município, antes da contratação da(s) empresa(s) que administrará o setor, ou com a continuidade da FUABC em Mauá, é necessário pensar em como gerir bem um setor que tem sido alvo de tantas críticas e reclamações há muitos anos.

Não é de hoje que a saúde de Mauá passa por problemas dos mais diversos. E isso acaba sempre prejudicando quem mais precisa dos serviços na cidade. Os usuários do sistema público de saúde estão sempre reclamando de filas, mau atendimento, falta de medicamentos, falta de médicos, falta de atenção com a situação como um todo. Não é novidade para ninguém. Porém, muito pouco é feito. Ou, muito do que é feito não consegue suprir as necessidades, o que nos leva a ver poucos resultados efetivos no setor.

É fundamental acompanhar de perto a administração de uma das áreas que recebe a maior parte da verba orçamentária do município, em busca de soluções que venham a contribuir com a evolução dos serviços. Não adianta só disponibilizar o dinheiro e achar que uma organização contratada para gerir o setor fará tudo da melhor forma, bem como não adianta somente receber a verba e não empregá-la bem. É preciso fiscalizar, cobrar melhorias e buscar evoluir constantemente. E isso serve tanto para a Prefeitura quanto para a organização social que tem ou terá a responsabilidade de gerir a saúde em Mauá.

Como diz o ditado, “com saúde não se brinca”.